28 de dezembro de 2007
27 de dezembro de 2007
Futebol 11
19 de dezembro de 2007
Futebol 11
13 de dezembro de 2007
Futebol 11
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C. C. C. Prado (1)
11 de dezembro de 2007
Boas Festas
mais dinâmico
mais divertido
mais confortável
mais frequentado
mais NOSSO!!!
Jantar de Natal
A partir das 19:00 horas
Ementa:
Prato principal: - (e único): - Bacalhau e batata cozida (Como não podia deixar de ser)
Bebidas: - vinho verde ou maduro; sumos
Sobremesa: - bolo-rei
(e doçaria da época que eventualmente alguns dos participantes possam trazer para partilhar)
Preço por pessoa - 7,50€
_____________________
Inscrições abertas até ao dia 17 de Dezembro
Importante: a Sede neste dia fica reservada para a realização deste evento.
5 de dezembro de 2007
Futebol 11
27 de novembro de 2007
Futebol 11
21 de novembro de 2007
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14 de novembro de 2007
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9 de novembro de 2007
Clã no Theatro Circo
Mais Informação:
www.theatrocirco.com
www.cla.pt
reservas@theatrocirco.com
"call center": 253 203 800
8 de novembro de 2007
Pedro Abrunhosa: Conversa no Tanque
Organização: | Velha-a-Branca - Estaleiro Cultural |
Local: | Velha-a-Branca - Estaleiro Cultural Largo Senhora a Branca - Braga |
Horário: 22:00 horas
No dia 8 de Novembro de 2007 a conversa é com com Pedro Abrunhosa, músico.
Futebol 11
7 de novembro de 2007
31 de outubro de 2007
"& - Festival de Música Electrónica"
Elle et Moi garantem ritmos enérgicos e noites longas,
a 2 e 3 de Novembro, no Theatro Circo
FESTIVAL DE MÚSICA ELECTRÓNICA
GRANDES NOMES
O Theatro Circo deixa-se envolver, a 2 e 3 de Novembro, pelo ritmo electrizante de um novo festival. Singularmente designado de “&”, a primeira edição do Festival de Música Electrónica traz a Braga duas noites imparáveis, compostas pelas actuações de Large Number & Mira Cálix (2, 22h00), a que se segue a performance do “dj-set” Fitta-Colla, e de Clark & Sizo (3, 22h00), espectáculo igualmente prolongado pela actuação de uma dupla de “dj’s”, Elle et Moi, estes em substituição do projecto inicialmente previsto, Kitchnette.
Projectado, de acordo com Paulo Brandão, director artístico do Theatro Circo, com o objectivo de fundir o melhor da electrónica actual, «numa união entre os estilos dançável e ambiental», & – Festival de Música Electrónica propõe, em cada uma das noites, um domínio total da electrónica que se vai estender desde os espectáculos no palco da sala principal até à animação no pequeno auditório.
Internacionalmente aclamada como “diva da electrónica”, a Ann Shenton cabem as honras de abertura do festival, com a subida do projecto “Large Number” ao palco da sala principal, no dia 2 de Novembro (22h00), isto depois de uma primeira parte assegurada por Mira Calix. Com Mick Bund na guitarra-baixo e Marc Hunter no teclado “Theremin”, a ex-vocalista da carismática banda “Add N to X” assume as suas funções nos sintetizadores e dá voz aos temas que a transformaram numa referência incontornável da electrónica, designadamente do género que a própria define de “progtrónica”.
Com um percurso composto de diversas digressões pela Europa e Estados Unidos, de que se destaca a colaboração com a banda “Chicks on Speed” na última digressão dos “Red Hot Chili Peppers”, os “Large Number” lançaram o álbum de estreia “Spray on Sound” em 2003, o que lhes rendeu apreciações positivas por parte da crítica e incessantes passagens nas rádios mais conceituadas da cena musical electrónica de Nova Iorque.
Empenhados na produção de uma música que, ao contrário do que acontecia com “Add N to X”, não seja puramente electrónica, os “Large Number” destacam-se pela electrónica progressiva que Ann define de “progtrónica”, uma inovadora fusão entre a electrónica e a orgânica que cruza diversos estilos e instrumentos. «Gostamos de levar a nossa música a todo o lado porque podemos fazê-lo», afirma Shenton, que define o seu próprio projecto como «um animal indomável cujo percurso não se consegue prever».
Dona de um extenso vocabulário musical e de um notável conhecimento da história da música, Mira Calix, que iniciou a sua carreira de “dj” na organização de pequenas festas, atingiu o reconhecimento internacional ao protagonizar as primeiras partes de bandas como “Godspeed You! Black Emperor”, “Radiohead”, “Boards of Canada”, “Autechre”, “Pan Sonic” ou “Faust”.
Ao longo de uma carreira musical que culminou com a edição de cerca de uma dezena de trabalhos discográficos, Mira Calix, que se tem destacado em festivais de música clássica e contemporânea, reinventando obras de compositores como Stockhausen e Steve Reich, colaborou ainda com artistas tão diversos como Derrick May, Aphex Twin, Baby Ford e Hecker.
A noite sexta-feira (2) prossegue no pequeno auditório com as sonoridades electrónicas da dupla de “dj’s” Fitta-Colla.
“Body Riddle” é o mais recente trabalho que Clark, cabeça de cartaz do segundo dia de & - Festival de Electrónica, apresenta a 3 de Novembro (22h00) no Theatro Circo, após uma primeira parte preenchida pela actuação dos portugueses “Sizo”.
Caracterizado por uma união perfeita entre abstracção e concentração, “Boddy Riddle” surge da fusão de uma intensidade rítmica ao vivo com a vasta liberdade sónica dos programas electrónicos de computador, resultando em simultâneo num produto novo, mas reconhecível, capaz de agradar aos admiradores de música ambiciosa.
Projectado, através deste último trabalho, para o nível de artistas independentes cuja influência alcança diferentes géneros musicais, Clark dintingue-se ainda pelas recentes digressões com nomes conceituados da electrónica e pós-rock, designadamente os “Tortoise”.
Também com um novo trabalho em apresentação, a banda portuense “Sizo” antecede a actuação de Clark com um registo que alia de forma original um rock poderoso a um novo conceito de electrónica.
Com João Guedes na voz, André Cruz na guitarra, Rui “Bini” Magalhães na percussão e Eurico Amorim nos teclados, os “Sizo”, que trazem à sala principal o recente “Nice to Miss You”, têm vindo, desde a sua formação, em
A assinalar a conclusão da primeira edição de & - Festival de Música Electrónica, o “dj-set” Elle et Moi propõe para o pequeno auditório a continuidade da animação e dos ritmos fortes com a electrónica que nos faz dançar.
8 euros o ingresso, pode ser adquirido nas bilheteiras do Theatro Circo
Luciana Queirós da Silva
(imprensa@theatrocirco.com ou 913 093 094)
ou em
www.myspace.com/largenumber
www.myspace.com/you_could_feel_the_sky
www.fitta-colla.blogspot.com
www.myspace.com/throttleclark
www.myspace.com/sizo
www.myspace.com/elletmoi
www.theatrocirco.com
reservas@theatrocirco.com
e no “call center” 253 203 800.
Info do Canal Informativo C. M. Braga
"Day of The Dead" - Julie Atlas Muz & Friends
Quarta-Feira à noite,
Ou melhor: No início de Quinta-Feira (1 Novembro, 00:01 horas)
THEATRO CIRCO
apresenta
“DAY OF THE DEAD”
Assumidamente assustadores, poderosos e irresistíveis, são os atributos que melhor definem os treze artistas que, ao lado da bela e ousada Julie Atlas Muz, apresentam – ao início do dia 1 de Novembro (00:01 horas), melhor, Quarta-Feira à noite – no Theatro Circo, a estreia mundial de “Day of the Dead”. A performance que a multifacetada artista norte-americana interpreta em conjunto com os maiores nomes do cenário burlesco e vaudevilliano internacional, constitui uma evocação ao “Halloween” sob a forma de um inédito baile de máscaras burlesco.
Com apresentação do transformista brasileiro “Madam Gazelle”, que, na circunstância, assume o papel de “MC”, “Day of the Dead” inclui as performances, especialmente concebidas para esta noite de “Miss Dirty Martini”, uma das maiores sensações internacionais do burlesco, “Tigger”, o detentor do título “Best Boylesque
A completar o painel de actuações, o palco do Theatro Circo recebe ainda a multifacetada Zhenesse, os invulgares malabaristas de fogo Insectavora e Flambeaux, a deliciosamente provocante Bunny Love, a sereia Bambi The Mermaid, o actor britânico Mat Fraser e as acrobáticas “Wau Wau Sisters”, personagens que na tarde de Segunda-Feira percorreram as principais ruas de Braga, antecipando a magia “ousadamente negra” que vai invadir o Theatro Circo na noite de Halloween.
Com uma forte presença física e visual, Julie Atlas Muz, protagonista e mentora do projecto, propõe, desta forma, uma noite intensa, em que, através da meticulosa caracterização e envolvência no mundo “das trevas”, não resta ao público outra alternativa a não ser imergir numa verdadeiramente provocante, interactiva e “deliciosamente assustadora” experiência.
Convidado a exprimir a sua criatividade através de uma caracterização e guarda-roupa apropriados à noite mais “negra” do ano, ao espectador é sugerido um código de vestuário que vai desde o “zombie chic”, colegial atrevida, freira ou monge sexy, diabos arrojados, deuses voodoo, bruxas, concubinas ou qualquer outra horrivelmente sedutora criatura da noite.
Para a melhor máscara, “Julie Atlas Muz & Friends” reservam um prémio surpresa, no mínimo… surpreendente.
ALGUNS ARTISTAS CONVIDADOS
“Tigger” - o original “Mr. Exotic World - Best Boylesque
“Bunny Love” – natural de Nova Orleães, sempre sentiu que o burlesco lhe corria nas veias. Depois de vários anos a representar na televisão, cinema e teatro, finalmente percebeu a sua verdadeira vocação e optou por integrar o “glamouroso” cenário do burlesco. Actualmente, as suas performances podem ser vistas em vários espaços nova-iorquinos como “The Va Va Voom Room” e “The Slipper Room” e no evento “Burlesque at the Beach”,
“Miss Dirty Martini” – Sensação do burlesco internacional, “Miss Dirty Martini” é um dos mais aclamados nomes do novo burlesco. Em Manhattan, sua cidade natal, Dirty Martini tem deliciado audiências com os seus números “Fan Dance”, “Balloon Striptease”, “Dance of the Several Veils”, “Shadow Strip” e outros clássicos do burlesco, apresentados em locais como Carnegie Hall, Bombshell, Le Scandal ou Joe’s Pub. Em 2004 foi distinguida com o título de “Miss Exotic World”.
“Meow Meow” – Desde um cabaret estilo psicótico até ao kitsch, performances multimédia ou uma virtuosa ópera contemporânea, “Meow Meow” destaca-se tanto nas actuações a solo como nas suas colaborações com nomes como a “Opera Factory” (Londres), “Elision Ensemble” (Austrália) ou John Jesurun e Mikel Rouse (Nova Iorque). Com uma performance física e vocal caracterizada como «acrobática, virtuosa e energicamente explosiva» (Tages-Anzeiger, Suíça), “Meow Meow” já passou pelas mais conceituadas salas internacionais, designadamente a Ópera de Sydney, Theater Spektakel de Zurique, Joe’s Pub de Nova Iorque, Saitama Thatre de Tóquio ou The Glamour Room de Shanghai.
“Wau Wau Sisters” – considerada a mais ousada dupla burlesca de Nova Iorque, cujo espectáculo é apelidado pelo “New York Times” de «irreverente e desinibida abertura entre arte e o burlesco». Canções ousadas, típicos números de circo reinventados numa estética que ultrapassa a reverência prestada ao “Cirque du Soleil” ou números de trapézio inspirados em concertos rock são alguns dos números que já levaram as “Wau Wau Sisters” a palcos como Irving Plaza (Nova Iorque), The Henry Fonda Theater (Los Angeles), Edinburgh Fringe Festival (Escócia) ou The Jermyn St. Theater (Londres) e a figurar nas páginas de “The New York Post”, “The New York Times”, “The Guardian”, “The Sun” ou da “Vogue” francesa.
Tanya Gagné - Auto-didacta nas artes circenses, sentiu desde cedo forte interesse pelo trapézio. Apesar de ter sido
Um dos seus mais recentes trabalhos consiste num “drag sptiptease” no trapézio.
Juntamente com Adrienne Truscott, compõe as internacionalmente célebres “Wau Wau Sisters”, projecto detentor do título de “Best Cabaret Show”, conquistado no “Edinburgh Fringe Festival”, em 2004, e de “Best Troup”, no “Miss Exotic World”, em 2005.
Adrienne Truscott - Mais conhecida pelos fabulosamente inapropriados números de trapézio que faz com as “Wau Wau Sisters”, Adrienne Truscott também é membro fundador do grupo feminino de dança acrobática “Lava” e já actuou para uma grande variedade de coreógrafos. Recentemente, tem vindo a destacar-se a solo como coreógrafa e bailarina de dança contemporânea. «Em cada noite, Ms. Truscott promete desvendar algo diferente, um mundo mais tempestuoso do que aquele que revela nas suas performances de burlesco», refere o “The New York Times”.
Zhenesse Staniec Heinemann – usa as suas actuações como experiências sociais, explorando a intercessão entre a duração da performance, a prática mediática e a estética da arte visual de modo a levantar questões sobre a figura feminina e os significados culturais da formação de identidades. Dos vários locais onde apresentou os projectos “You will know…”, “MMC” e “Human: Deli Style” destacam-se a Universidade de Nova Iorque, “Scope Art Fair”, “The Slipper Room” ou a “Deitch Art Parade”.
Mat Fraser – Actor, músico, compositor, realizador e artista burlesco, o multifacetado Mat Fraser, criador de inúmeros espectáculos, de entre os quais se destaca o lendário “Superfreak” ou o recente “Mat Fraser’s Sex Variety Cabaret”, tem vindo, ao longo dos últimos dez anos, a conquistar visibilidade no contexto cabarético nova-iorquino.
Embora tenha nascido com focomelia, defeito congénito que lhe provocou um desenvolvimento deficiente dos membros superiores, o artista britânico não se conformou às restrições impostas pela sua constituição física e dedicou-se, durante 15 anos, à bateria, actuando com bandas rock como “Fear and Sex, “Joyride” ou “Living in Texas”.
Para além de marcantes actuações em algumas das mais conceituadas salas do mundo, o “performer” Mat Fraser recebeu ainda notáveis apreciações da crítica com o solo “Seal Boy”. Enquanto actor, Fraser, que também é co-apresentador do programa “Ouch! Podcast” da BBC, trabalhou com a “Graeae Theatre Company” e criou e interpretou a peça “Thalidomide!! A Musical”. De entre os seus vários campos de interesse sobressaem ainda as artes marciais, designadamente “hapkido”, “tae kown do”, “choi kwang-do” ou autodefesa dinâmica, actividade em que possui cinturão negro.
“Insectavora” – elemento permanente do colectivo “The World Famous Coney Island Circus Sideshow”, ao qual se juntou depois de abandonar a vida na selva das ilhas Fiji, “Insectavora”, para além das bizarras performances com lâminas e espadas, sobressai ainda nos arriscados malabarismos com fogo. Engolir, respirar, cuspir chamas ou lamber tochas flamejantes são algumas das habilidades que “Insectavora” já apresentou em espaços como o “Hamilton College” de Nova Iorque, no “Burning Man Festival” do Apocalypse Theatre, ou no “B.B. King’s Times Square”. Em termos mediáticos, “Insectavora” já conquistou espaço nos ecrãs de “American Morning” da CNN, “Animal Planet”, “CNN Headline News” e nas páginas do “New York Times”, para além das participações em inúmeros documentários, filmes ou “spots” publicitários de todo o mundo.
Os ingressos para “The Day of the Dead”, a 10 euros, estão disponíveis nas bilheteiras do Theatro Circo.
Mais informação:
http://teatrocirco.blogspot.com
Info do Canal Informativo C. M. Braga
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24 de outubro de 2007
Peregrino de Jerusalém
"Peregrino sem dinheiro para comer"
Patrícia Sousa
Há 20 dias, Amaro Franco iniciou em Braga a sua peregrinação aos três maiores santuários da cristandade (Santiago de Compostela, Vaticano e Jerusalém). Sabia que ia ser difícil, mas nunca pensou que passado um mês já estaria quase sem dinheiro para comer. Por isso, lança o apelo aos portugueses para o ajudarem.
“Urge que Portugal adopte o ‘Peregrino de Jerusalém’ e apoie esta extraordinária e fascinante peregrinação, que é a de todos os portugueses, de todos os cristãos, de todos os homens de boa vontade a quem importa a paz”, adianta o peregrino em comunicado.
Amaro Franco já chegou a Lugo, na Galiza, devendo atingir Oviedo, nas Astúrias, Espanha, nos próximos dias. “Esta longa peregrinação (cerca de 10 meses a caminhar) envolve gastos avultados”, acentuam os seus serviços de apoio, frisando que actualmente Amaro Franco apenas tem garantida a sua “subsistência diária e com grandes sacrifícios”. Pior. “Por falta de meios, ainda não tem um seguro nem está devidamente equipado para os oito mil quilómetros que o esperam até Jerusalém”.
Além disso, Amaro Franco “está a caminhar com uns velhos ténis, dado que as suas botas de trecking foram entregues a um dos patrocinadores para estudo e feitura de um novo modelo apropriado, tendo ficado sem elas”.
Ainda no comunicado é recordado que “há pelos menos dois séculos que nenhum português realiza esta extraordinária peregrinação, a pé, a Jerusalém”, lamentando que “as empresas portuguesas tenham decidido não colaborar com o projecto ‘Living Lab - A inovação e tecnologia portuguesa de Braga a Jerusalém, a pé”.
Amaro Franco atingiu a 13 de Outubro o túmulo do Apóstolo São Tiago Maior, em Compostela, Galiza, cumprindo a sua primeira etapa da peregrinação.
Chegou a Lugo no dia 18 de Outubro, percorrendo, nos últimos 20 quilómetros, a Via Romana XIX que ligava Braga, (Bracara Augusta), a Lugo (Lucus, passando por Iria Flávia).
“Até hoje, Amaro Franco já percorreu mais de 300 quilómetros por diversos itinerários do Caminho de Santiago”, sublinhou, ainda, a mesma fonte.
Apesar da falta de apoios, Amaro Franco “decidiu não abortar ou adiar a sua peregrinação”. Apesar disso, “e para além de enfrentar as actuais difíceis condições orográficas do itinerário por que segue (em sentido contrário ao da sinalização do Caminho, o que acresce a dificuldade), está perante um desafio para além das suas forças”. “Vou caminhando e assalta-me a ideia avassaladora que enfrento diversos problemas. Já não são apenas os 8 mil quilómetros que me separam de Jerusalém. São os vistos que (ainda) não tenho no meu passaporte. Necessito deles para a Bulgária, a Turquia, a Síria, o Líbano e para a Jordânia”, pode ler-se, ainda, no diário de viagem no site do peregrino.
E acrescentou: “Desenvolvi inúmeros contactos nos últimos meses afim de que pudesse ter estes vistos. Apenas não contactei com a embaixada da Jordânia, já que nem em sonhos calculava ter que passar por este país”.
Ajude o peregrino bracarense a chegar a Jerusalém
Amaro Franco já iniciou a peregrinação à Terra Santa. Infelizmente, os apoios prometidos não se concretizaram. Amaro Franco depende agora da boa vontade e generosidade de todos.
O apelo lançado aos portugueses ‘Ajude o Peregrino de Jerusalém’ também não teve grande eco na sociedade. Os donativos até hoje recebidos não ultrapassam os 500 euros, os quais - em grande parte - foram entregues antes da partida (e antes de ter sido lançado o apelo).
“Para esta longa peregrinação Amaro Franco tinha a promessa do apoio de várias empresas portuguesas que - infelizmente - 48 horas antes da partida cancelaram o seu patrocínio, colocando em risco este projecto”, adianta, ainda, a mesma fonte.
Por isso, lança mais uma vez o apelo e divulga o número da conta onde espera receber donativos.
Notícia integralmente retirada do site do Correio do Minho, a quem desde já pedimos desculpa pelo facto. O objectivo não foi plagiar o vosso trabalho, mas sim encaminhá-lo a novas "audiências", dado tratar-se de um assunto tão subtil.
Esta notícia surgiu ontem nos mais diversos meios de comunicação a nível nacional, nomeadamente a Agência Lusa, semanários Expresso e Sol.
Independentemente da fé de cada um de nós, este homem movido sabe-se lá por quê ou por "Quem", propõe-se realizar um feito notável e louvável. É algo que não está ao alcance de qualquer um de nós. Mas é algo que um nosso amigo, um nosso conterrâneo e compatriota se propôs realizar.
Sempre que um português atinge algo maior, um sentimento de orgulho enche o nosso peito, por isso se de alguma forma pudermos ajudar este Peregrino, estaremos a fazer da sua peregrinação a nossa peregrinação também.
Por falar em orgulho foi com orgulho que fiquei quando ontem abri o jornal, e deparei com a foto do Amaro onde este ostenta orgulhosamente o boné que lhe foi oferecido aquando da sua passagem pela nossa Sede, no primeiro dia desta sua aventura.
Também leva consigo o carimbo do CCCP, nas suas credenciais que o acompanharão até ao fim da sua viagem...
23 de outubro de 2007
Futebol 11
3 de outubro de 2007
Futebol 11
26 de setembro de 2007
Início da Época 2007/2008 Futebol 11
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Descobrir os encantos do "Caminho de Santiago"
Neste momento ainda não é um projecto, é simplesmente uma ideia... mas depois de devidamente agendada e programada, é uma ideia que pensamos levar a efeito, em Outubro ou Novembro.
Basicamente a ideia é em diversos Domingos ir percorrendo as etapas que nos levarão até Santiago de Compostela, sendo que no final de cada uma retornaremos a casa, para noutro Domingo (pode não ser em Domingos sucessivos) reiniciar no local de chegada da etapa anterior.
É uma boa forma de fazer o Caminho para quem não tem disponibilidade de dispensar diversos dias, e em vez do passeio rotineiro dos Domingos de manhã, vamos descobrir e outros recordar o espírito dos Caminhos de Santiago.
Para mais pormenores e se estiveres interessado fica atento ao nosso blog e diz qualquer coisa para o nosso mail cccprado@gmail.com.
9 de setembro de 2007
7 de setembro de 2007
Tomás Kubínek no Theatro Circo
“Burla - Festival do Burlesco”, a 20 de Setembro (21h30)
Nomeado pela imprensa como «hilariante e enormemente talentoso» (“Time Out Magazine”) e «absolutamente genial e encantador» (“The New York Times”), Tomás Kubínek apresenta, nesta primeira edição do “Burla”, o espectáculo que lotou salas de renome, designadamente o “Royal Festival Hall”, em Londres, a “Broadway’s New Victory Theatre”, em Nova Iorque, e a “Brooklyn Academy of Music”.
Categorizadas algures entre comédia, mímica, magia, acrobacia, música, “vaudeville” ou “clowning”, as performances de Tomás Kubínek são compostas por momentos capazes de cativar públicos de todas as idades. Ao inegável talento e mestria que emprega nos números que cria, dirige e interpreta, Tomás Kubínek junta características pessoais que garantem uma fórmula de sucesso para os seus espectáculos. «Mr. Kubínek é encantador, doce, irreverente e hilariante e esta combinação deixa o público completamente rendido», escreveu o “The Irish Times”.
Afirmando-se ele próprio como um louco, palhaço, poeta visual e vaudevilliano multi-talentoso, Kubínek, a quem foi atribuído o título de “Lunático certificado e Mestre do Impossível”, conquistou já inúmeros prémios internacionais, designadamente “The Moers Comedy Prize”, no “The International Comedy Arts Festival” (Alemanha), “The Schneestern Award”, no “International Festival of Humor” (Suíça) ou o “The Samuel Beckett Theatre Award”, no “The Dublin Theater Festival” (Irlanda).
Natural de Praga, cidade de onde saiu com os pais com destino ao Canadá, Tomás Kubínek tinha apenas três anos quando assistiu pela primeira vez a um espectáculo de circo, tornando-se, desde então, um aficcionado por palhaços, teatro e magia. Apoiado pelos pais, que o levavam a assistir a todos os espectáculos que passavam pela aldeia, Kubínek apresenta a sua primeira performance com apenas nove anos, tendo como público uma plateia de mágicos mais velhos. Tendo, ao longo de toda a juventude, trabalhado em várias funções no mundo do espectáculo, Kubínek consegue, desta forma, o dinheiro necessário para viajar para a Europa e estudar com alguns dos maiores professores de teatro do mundo. Esta formação, aliada às suas incansáveis experiências na arte da performance ao vivo, resultou na criação dos seus premiados espectáculos que cedo se distinguiram pela capacidade de arrastar multidões para teatros e festivais de arte, aparecendo ainda nos horários nobres de televisões de todo o mundo.
Para além do aclamado percurso a solo, Tomás Kubínek destacou-se igualmente nas colaborações com alguns dos mais brilhantes e talentosos comediantes, designadamente com Boleslav Polivka, célebre actor e palhaço da Republica Checa ou com a companhia de teatro britânica “The Right Size”, o que resultou na criação de “Moose”, comédia surreal que percorreu a Europa durante um ano e recebeu a distinção de “Selecção da Crítica” da Time Out Magazine.
Os ingressos, a 10 euros, estão à venda nas bilheteiras do Theatro Circo.
Mais informação:
www.kubinek.com, www.theatrocirco.com,
reservas@theatrocirco.com e no “call center” 253 203 800.
Info do Canal Informativo C. M. Braga
26 de julho de 2007
Diário "A Caminho de Santiago"
Às 08:00 horas foi celebrada uma missa na Capela de S. Tiago de Francelos, na Vila de Prado, diferente do habitual e com a presença de muitas pessoas que pretendiam desejar boa sorte aos peregrinos. Foi uma missa diferente onde se destacou a bênção das mochilas dos peregrinos e uma saudação entre todos, inclusive do Sr. Padre, que fez questão de cumprimentar todas as pessoas individualmente que se encontravam na missa. A celebração da missa, a colocação dos carimbos na credencial de cada peregrino e o arranque da peregrinação contou com a presença da Minho Actual TV.
Arrancamos às 09:45 horas, mais tarde que o previsto por culpa do Nel, percorrendo os caminhos de S. Tiago.
A primeira paragem mais demorada foi para o almoço num tasco em Goães.
Na parte da tarde arrancamos para o resto do percurso com destino a Ponte de Lima. Até aqui tudo normal, sem problemas embora já um pouco cansados. O pior estava para vir e foi unânime que esta etapa foi muito dolorosa, não só pelos cerca de
Chegados a Ponte de Lima dirigimo-nos à Pousada da Juventude, onde estava destinado pernoitar, o certo é que tinha lotação esgotada e tivemos que recorrer a uma Residencial.
Saímos por volta das 09:02 horas do Café Central, junto ao chafariz da Ponte Velha de Ponte de Lima.
Dificuldade do dia, a famosa subida da Labruja "é mesmo difícil".
"As vistas valem mesmo a pena", disse a Ana. Durante o percurso houve um concurso da Miss e Mrs T-Shirt molhada....."bota só um bocadinho de água", disse a Maria Ana, junto à fonte das Três Bicas. Quem "botou" a água foi o Nel, estou mesmo a ver como ficou a Maria Ana.
De resto é preciso lá ir, pois não há palavras para descrever, ouvimos, cheiramos e sentimos, mesmo com o esforço.
Valença (11:35 horas)
Partimos do Albergue de Rubiães em direcção a Valença por volta das 05:31 horas.
Logo após a partida tivemos uns
Redondela (17:01 horas) hora local
Saímos de Valença por volta das 06:09 horas em direcção à Espanha, mais propriamente a Redondela. Uma etapa das mais duras (apenas com +/- 30 kms), apesar de plana muito alcatrão para "calcar" e pouca natureza.
Atravessar a Ponte Internacional de Valença ao romper da aurora é algo difícil de esquecer tão cedo, é espectacular. Pelo contrário, foi atravessar o polígono industrial de Porriño. Nem vale a pena comentar pela dureza da deslocação, muito duro.
Em Porriño o Zé foi à recauchutagem. Com “pneus novos” as suas dificuldades e as dificuldades do grupo diminuíram.
Só o Bosque que antecede a chegada a Porriño é a única coisa a assinalar.
Percorridos os cerca de 30 kms, finalmente chegamos a Redondela, isto cerca das 17:00 horas (hora local) e cheios de "calcar" alcatrão.
Chegados ao Albergue de Redondela, lindíssimo, tal como já havia sido anunciado, recebemos a notícia de que estava sobrelotado e fomos encaminhados para o ginásio municipal, espaço que só valeu pelo duche, pois o resto era muito pobre e abandonado ao vandalismo. Banho tomado fomos ao “Omigas”, restaurante junto ao Albergue, onde comemos e bebemos até “chegar com o dedo”. Houveram excessos, é claro, e quando assim é há teatro e cantoria pela certa.
Apesar de pela primeira vez termos que dormir no chão, não foi motivo suficiente para desanimar estes “doze” que têm vindo etapa a etapa a vencer as mais diversas dificuldades que o caminho coloca – a União, a Amizade, a Alegria e o Respeito que criamos no nosso seio tem feito desta experiência algo de inesquecível para todos os participantes.
Pontevedra (11:45 horas) hora local
É opinião geral de que foi uma das etapas mais bonitas até hoje.
Pela primeira vez tivemos a chuva como companhia.
Observar as Rias Baixas da perspectiva dos caminhos é algo de inesquecível.
A hospitalidade e o carinho dos residentes só hoje foram comprovados.
Fisicamente nada a assinalar pela primeira vez também.
O calor “recebeu-nos” em Pontevedra onde tivemos que esperar pela abertura do Albergue (14:30 horas) e onde a entrada é feita por ordem de chegada. Só um grupo de 7 escuteiros (tripeiros) se antecipou a nós, facto importante dado que a lotação do Albergue é de 56 peregrinos.
Nesta altura ainda houve tempo para uma “suecada” num dos bares próximos.
Nessa hora, mais uma vez, chega o nosso serviço de Catering (Sara, Linda, Ana, Diogo e Luís); faziam-se acompanhar de um arrozinho com chouriço, panados, bacalhau frito, …, e o mais importante “combustível” q.b., uma arca com mais de 40 cervejas fresquinhas, tudo digerido depois de um banho retemperador.
“Barriguinha cheia, cú enxuto” a soneca é inevitável no final de tarde.
Etapa de descanso, quer pela dificuldade quer pela distância.
Paisagens lindas com um misto de bosque e terrenos de cultivo.
O Albergue, apesar de novo, fica no meio do nada, daí que tivemos dificuldade em arranjar mantimentos, isto também pelo caminho e porque à hora em que passamos nas localidades ainda era muito cedo e não haviam locais para tomar um simples café.
Apesar de ser no meio do nada há algo fundamental – o sossego – à volta só há campos de milho, daí que para descansar é o local ideal.
Depois de nos informamos, após uma incursão nos meandros do nada levada a cabo pelo Ruães e pelo Hugo, lá conseguimos encontrar comida e cerveja (muita cerveja). Aliás eles vinham com outra disposição – o combustível é essencial e está provado que ajuda nas comunicações, nomeadamente no que diz respeito ao espanhol. Até se começa a gostar a Estrela da Galicia.
Também descobrimos um SPA no meio do monte, por incrível que pareça Briallos proporciona tratamentos geniais, a lama e a areia do rio que passa mesmo ao lado do Albergue ajudou bastante.
Pela primeira vez a bandeira de Portugal foi içada em território espanhol. As cores de Portugal coloriram o céu, apesar dos protesto de um luso-alemão que vive em Portugal e que tem, de certeza, problemas de identidade.
O despertar, apesar dos líquidos ingeridos no dia anterior foi normal e até bastante rápido. Pela primeira vez tomamos o pequeno-almoço no Albergue para gastarmos todos os mantimentos que havíamos comprado. Arrancamos, ainda noite, pelos campos de milho com destino a Caldas de Reyes. Chegados a Caldas de Reys paramos no café mais próximo para tomar um café e comer mais qualquer coisa, e até tivemos sorte pois havia promoção da casa, na compra de um café oferta de uma fatia de bolo. Eu não sei, mas para a minha conta foram 3 cafés e as correspondentes fatias de bolo.
Arrancamos pelo centro da cidade e deparamo-nos com uma fonte onde nos deliciamos com água quente.
Com as forças recuperadas fizemo-nos ao caminho até Padrón e aí chegamos à terra dos pimentos. Dirigimo-nos ao Albergue onde tomamos um banho e deixamos os nossos haveres para procurarmos um local para almoçarmos. Em Padrón queríamos provar os verdadeiros pimentos de Padrón. Após procura, não muito intensa diga-se, foi só atravessar a ponte e “aterrar” na primeira esplanada junto ao rio debaixo dos plátanos, começamos o “festival do cano”: pimentos, tapas, 30 € de pão e muita caña, meus senhores, qualidade de vida, para depois vir a dolorosa e até alguém arrotar ao pepino.
Para acabar a noite em pleno, neste dia tão diferente dos outros, a maioria do grupo decidiu substituir a cerveja pelo leite.
Pela noite houve um peregrino que teve necessidade de dormir na ala dos deficientes, mesmo junto à cozinha, razão que ainda não foi desvendada, sabe-se lá porquê: seria a combustão dos pimentos? Ou o tubo superior debitava mais decibéis do que o permitido?
Mais uma vez tomamos o pequeno-almoço no Albergue – Está a tornar-se um hábito.
Partimos nesta última etapa com destino a Santiago para o momento da consagração.
Não foi uma etapa difícil mas o certo é que alguns começam a denotar algumas dificuldades, o acumular do cansaço começa a fazer mazelas.
Não há muito a dizer desta etapa a não ser que foi o dia em que o grupo foi mais compacto e com alegria, cantaram-se muitas músicas portuguesas neste percurso.
Á entrada de Santiago decidimos parar num café para comer e beber e para materializar uma ideia que já tinha sido iniciada em Padrón (nessa localidade cerca de 5 peregrinos do grupo decidiram fazer umas T-Shirts personalizadas para oferecer a cada peregrino com os dizeres “Chegamos”). E assim foi, mais uns bocadillos e muita caña. Depois disso cada peregrino vestiu a sua nova T-Shirt e rumamos para o interior da cidade onde pretendíamos encontrar um local para pernoitar porque desta vez decidimos nem sequer procurar Albergues. Após encontrarmos local para esse descanso merecido, ainda com as mochilas tal qual arrancamos de S. Tiago de Francelos, deslocamo-nos para a Catedral de Santiago, pelas ruas da cidade com a bandeira portuguesa içada e sempre a cantar que mereceu a atenção de todos os transeuntes e estrangeiros. Amigos, foi algo de espectacular, até merecemos o apoio de aplauso de muita gente pelas ruas de Santiago. Quando chegamos à Praça principal da Catedral foi a explosão de alegria, os saltos, os abraços, enfim CHEGAMOS.