Quarta-Feira à noite,
Ou melhor: No início de Quinta-Feira (1 Novembro, 00:01 horas)
THEATRO CIRCO
apresenta
“DAY OF THE DEAD”
Assumidamente assustadores, poderosos e irresistíveis, são os atributos que melhor definem os treze artistas que, ao lado da bela e ousada Julie Atlas Muz, apresentam – ao início do dia 1 de Novembro (00:01 horas), melhor, Quarta-Feira à noite – no Theatro Circo, a estreia mundial de “Day of the Dead”. A performance que a multifacetada artista norte-americana interpreta em conjunto com os maiores nomes do cenário burlesco e vaudevilliano internacional, constitui uma evocação ao “Halloween” sob a forma de um inédito baile de máscaras burlesco.
Com apresentação do transformista brasileiro “Madam Gazelle”, que, na circunstância, assume o papel de “MC”, “Day of the Dead” inclui as performances, especialmente concebidas para esta noite de “Miss Dirty Martini”, uma das maiores sensações internacionais do burlesco, “Tigger”, o detentor do título “Best Boylesque
A completar o painel de actuações, o palco do Theatro Circo recebe ainda a multifacetada Zhenesse, os invulgares malabaristas de fogo Insectavora e Flambeaux, a deliciosamente provocante Bunny Love, a sereia Bambi The Mermaid, o actor britânico Mat Fraser e as acrobáticas “Wau Wau Sisters”, personagens que na tarde de Segunda-Feira percorreram as principais ruas de Braga, antecipando a magia “ousadamente negra” que vai invadir o Theatro Circo na noite de Halloween.
Com uma forte presença física e visual, Julie Atlas Muz, protagonista e mentora do projecto, propõe, desta forma, uma noite intensa, em que, através da meticulosa caracterização e envolvência no mundo “das trevas”, não resta ao público outra alternativa a não ser imergir numa verdadeiramente provocante, interactiva e “deliciosamente assustadora” experiência.
Convidado a exprimir a sua criatividade através de uma caracterização e guarda-roupa apropriados à noite mais “negra” do ano, ao espectador é sugerido um código de vestuário que vai desde o “zombie chic”, colegial atrevida, freira ou monge sexy, diabos arrojados, deuses voodoo, bruxas, concubinas ou qualquer outra horrivelmente sedutora criatura da noite.
Para a melhor máscara, “Julie Atlas Muz & Friends” reservam um prémio surpresa, no mínimo… surpreendente.
ALGUNS ARTISTAS CONVIDADOS
“Tigger” - o original “Mr. Exotic World - Best Boylesque
“Bunny Love” – natural de Nova Orleães, sempre sentiu que o burlesco lhe corria nas veias. Depois de vários anos a representar na televisão, cinema e teatro, finalmente percebeu a sua verdadeira vocação e optou por integrar o “glamouroso” cenário do burlesco. Actualmente, as suas performances podem ser vistas em vários espaços nova-iorquinos como “The Va Va Voom Room” e “The Slipper Room” e no evento “Burlesque at the Beach”,
“Miss Dirty Martini” – Sensação do burlesco internacional, “Miss Dirty Martini” é um dos mais aclamados nomes do novo burlesco. Em Manhattan, sua cidade natal, Dirty Martini tem deliciado audiências com os seus números “Fan Dance”, “Balloon Striptease”, “Dance of the Several Veils”, “Shadow Strip” e outros clássicos do burlesco, apresentados em locais como Carnegie Hall, Bombshell, Le Scandal ou Joe’s Pub. Em 2004 foi distinguida com o título de “Miss Exotic World”.
“Meow Meow” – Desde um cabaret estilo psicótico até ao kitsch, performances multimédia ou uma virtuosa ópera contemporânea, “Meow Meow” destaca-se tanto nas actuações a solo como nas suas colaborações com nomes como a “Opera Factory” (Londres), “Elision Ensemble” (Austrália) ou John Jesurun e Mikel Rouse (Nova Iorque). Com uma performance física e vocal caracterizada como «acrobática, virtuosa e energicamente explosiva» (Tages-Anzeiger, Suíça), “Meow Meow” já passou pelas mais conceituadas salas internacionais, designadamente a Ópera de Sydney, Theater Spektakel de Zurique, Joe’s Pub de Nova Iorque, Saitama Thatre de Tóquio ou The Glamour Room de Shanghai.
“Wau Wau Sisters” – considerada a mais ousada dupla burlesca de Nova Iorque, cujo espectáculo é apelidado pelo “New York Times” de «irreverente e desinibida abertura entre arte e o burlesco». Canções ousadas, típicos números de circo reinventados numa estética que ultrapassa a reverência prestada ao “Cirque du Soleil” ou números de trapézio inspirados em concertos rock são alguns dos números que já levaram as “Wau Wau Sisters” a palcos como Irving Plaza (Nova Iorque), The Henry Fonda Theater (Los Angeles), Edinburgh Fringe Festival (Escócia) ou The Jermyn St. Theater (Londres) e a figurar nas páginas de “The New York Post”, “The New York Times”, “The Guardian”, “The Sun” ou da “Vogue” francesa.
Tanya Gagné - Auto-didacta nas artes circenses, sentiu desde cedo forte interesse pelo trapézio. Apesar de ter sido
Um dos seus mais recentes trabalhos consiste num “drag sptiptease” no trapézio.
Juntamente com Adrienne Truscott, compõe as internacionalmente célebres “Wau Wau Sisters”, projecto detentor do título de “Best Cabaret Show”, conquistado no “Edinburgh Fringe Festival”, em 2004, e de “Best Troup”, no “Miss Exotic World”, em 2005.
Adrienne Truscott - Mais conhecida pelos fabulosamente inapropriados números de trapézio que faz com as “Wau Wau Sisters”, Adrienne Truscott também é membro fundador do grupo feminino de dança acrobática “Lava” e já actuou para uma grande variedade de coreógrafos. Recentemente, tem vindo a destacar-se a solo como coreógrafa e bailarina de dança contemporânea. «Em cada noite, Ms. Truscott promete desvendar algo diferente, um mundo mais tempestuoso do que aquele que revela nas suas performances de burlesco», refere o “The New York Times”.
Zhenesse Staniec Heinemann – usa as suas actuações como experiências sociais, explorando a intercessão entre a duração da performance, a prática mediática e a estética da arte visual de modo a levantar questões sobre a figura feminina e os significados culturais da formação de identidades. Dos vários locais onde apresentou os projectos “You will know…”, “MMC” e “Human: Deli Style” destacam-se a Universidade de Nova Iorque, “Scope Art Fair”, “The Slipper Room” ou a “Deitch Art Parade”.
Mat Fraser – Actor, músico, compositor, realizador e artista burlesco, o multifacetado Mat Fraser, criador de inúmeros espectáculos, de entre os quais se destaca o lendário “Superfreak” ou o recente “Mat Fraser’s Sex Variety Cabaret”, tem vindo, ao longo dos últimos dez anos, a conquistar visibilidade no contexto cabarético nova-iorquino.
Embora tenha nascido com focomelia, defeito congénito que lhe provocou um desenvolvimento deficiente dos membros superiores, o artista britânico não se conformou às restrições impostas pela sua constituição física e dedicou-se, durante 15 anos, à bateria, actuando com bandas rock como “Fear and Sex, “Joyride” ou “Living in Texas”.
Para além de marcantes actuações em algumas das mais conceituadas salas do mundo, o “performer” Mat Fraser recebeu ainda notáveis apreciações da crítica com o solo “Seal Boy”. Enquanto actor, Fraser, que também é co-apresentador do programa “Ouch! Podcast” da BBC, trabalhou com a “Graeae Theatre Company” e criou e interpretou a peça “Thalidomide!! A Musical”. De entre os seus vários campos de interesse sobressaem ainda as artes marciais, designadamente “hapkido”, “tae kown do”, “choi kwang-do” ou autodefesa dinâmica, actividade em que possui cinturão negro.
“Insectavora” – elemento permanente do colectivo “The World Famous Coney Island Circus Sideshow”, ao qual se juntou depois de abandonar a vida na selva das ilhas Fiji, “Insectavora”, para além das bizarras performances com lâminas e espadas, sobressai ainda nos arriscados malabarismos com fogo. Engolir, respirar, cuspir chamas ou lamber tochas flamejantes são algumas das habilidades que “Insectavora” já apresentou em espaços como o “Hamilton College” de Nova Iorque, no “Burning Man Festival” do Apocalypse Theatre, ou no “B.B. King’s Times Square”. Em termos mediáticos, “Insectavora” já conquistou espaço nos ecrãs de “American Morning” da CNN, “Animal Planet”, “CNN Headline News” e nas páginas do “New York Times”, para além das participações em inúmeros documentários, filmes ou “spots” publicitários de todo o mundo.
Os ingressos para “The Day of the Dead”, a 10 euros, estão disponíveis nas bilheteiras do Theatro Circo.
Mais informação:
http://teatrocirco.blogspot.com
Info do Canal Informativo C. M. Braga
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