25 de janeiro de 2008

Ano e meio em análise...


Esta Direcção vai já com ano e meio de mandato, e na minha visão pessoal creio que tem mostrado serviço.

Se me disserem que poderíamos já ter feito mais, não discordo pois também eu quero mais e o melhor para o CCCP. Porém nem sempre dependemos do nosso esforço e trabalho, dependemos também de ajudas exteriores, e quando assim é, não podemos exigir celeridade. Como facilmente devem entender estou a referir-me às obras realizadas e às que ainda estão por realizar.

Actividades

Nestes últimos meses no que a actividades se refere temos estado um pouco inertes (parados), para além do Jantar de Natal (se o considerarmos uma actividade), e do Baile de passagem de ano, nada mais se fez de relevante desde o Verão até agora.

“Mea culpa…” (minha culpa), mas também culpa ou melhor falta de iniciativa dos associados, a quem já foram pedidas ideias e colaboração para a realização de coisas novas. Devo admitir que já tive mais disponibilidade para os assuntos do CCCP, e nessa altura os meus colegas de Direcção acusavam-me de querer fazer tudo sozinho.

O CCCP precisa de pessoas que acreditem, que gostem de ajudar por ajudar, pessoas com ideias novas – que devem sugerir à Direcção.

Aproveito para agradecer a todos aqueles que têm colaborado, sempre que é necessário. Mas o que eu quero frisar e deixar claro na mente dos sócios é o seguinte – não fiquem só à espera que as coisas aconteçam, façam um esforço nesse sentido; não esperem que vos seja solicitada ajuda ou colaboração, dêem o primeiro passo.

Cada um não pode dar mais do que tem, há quem não tenha muita disponibilidade de tempo (o meu caso neste momento), mas quando queremos muito que algo se realize, há sempre um último esforço que pode ser o bastante para que as coisas rumem na direcção que pretendemos para o CCCP.

O meu desejo pessoal para o CCCP, neste novo ano é que as obras levem um novo “empurrão”, e que a nível de actividades sejamos um pouco mais ambiciosos que no ano transacto (que a meu ver foi um ano bastante positivo, apesar de tudo).

Há quem tenha bom poder crítico, quem entenda de determinadas áreas mais do que os responsáveis pela orientação do CCCP. Não fiquem só pela crítica, sugiram alternativas e de preferência ajudem ou indiquem a melhor forma de levar as coisas a efeito.

Temos obra realizada a diversos níveis – as obras propriamente ditas, que já há anos necessitavam ser realizadas (essencialmente ao nível do telhado e as casas de banho); ao nível das actividades fizemos nesta freguesia eventos completamente inovadores (o Passeio de BTT, que apesar de tudo, foi bastante positivo e bastante participado); reeditamos (creio eu) os jogos tradicionais; levamos a efeito diversas caminhadas, bastante apreciadas por quem participou nelas; no seguimento destas realizamos (o que para alguns era já um sonho antigo) o Caminho de Santiago de Compostela a pé desde a nossa sede até à dita cidade espanhola, tendo aproveitado tal facto para aí realizarmos uma excursão; não esquecendo o Grupo de Concertinas que se tem revelado um verdadeiro sucesso, quer pelo número de aprendizes (provenientes das mais diversas localidades), quer pela qualidade que alguns alunos já vão demonstrando - principalmente os mais miúdos, que são a garantia que as concertinas hão-de continuar vivas em próximas gerações graças também ao CCCP.

No que ao Caminho de Santiago nos diz respeito, demos já neste primeiro ano de protocolo com a Associação Espaço Jacobeus (AEJ), algum contributo. Nomeadamente na renovação e alteração do percurso desde a Ponte de Prado até á freguesia de Rio Mau. Também temos dado algum apoio aos peregrinos que se dirigem à nossa Sede e à Capela de Santiago, tendo sido nossa responsabilidade a criação de carimbos para ambos os locais com o objectivo único de serem apostos nas credenciais daqueles que percorrem os Caminhos em forma de peregrinação.

Temos estado a trabalhar em conjunto com a Câmara Municipal, temos a garantia da junta da nossa freguesia, na pessoa do seu presidente, para a colocação de sinalética mais nobre e característica destes mesmos Caminhos (o azulejo azul com a Vieira amarela).

Estes e outros projectos são para repetir ou para dar continuidade, para além de outros que estão já idealizados. Porém gostaria de ouvir e ver vontade num leque mais vasto de sócios em fazer com que tudo isto se realize.

A Direcção não deve ser encarada como a única força impulsionadora, de trabalho e de responsabilidade.

O CCCP é de todos e para todos, aqui todos temos direitos mas também todos temos deveres.

Para alguns sócios esta é a sua segunda casa, onde encontram diariamente pessoas que podem ser apelidadas de “família do centro”. Por estas razões devemos ter respeito por este local, e por todos aqueles que com maior ou menor frequência frequentam a nossa Sede.

Vila De Prado, 25 De Janeiro De 2008.

O Presidente,

(Manuel Armando Braga Gonçalves)

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