16 de julho de 2007

Jogo do Poio da Vaca...


Será no próximo Sábado ao final da tarde (6/7 horas).

Junto à Praia Fluvial do Faial

Além da brincadeira vamos tentar também criar um ambiente de convívio e festa!

O objectivo deste Jogo, é simplesmente angariar fundos para as obras de beneficiação que já estão a decorrer na nossa Sede.




Temos um projecto que pretendemos concretizar, que passa por tornar a nossa Sede um local mais agradável, convidativo e até mais confortável para os nossos sócios e simpatizantes.

Onde todos ajudam...

Por isso aparece e contribui de alguma forma, para ajudar o Centro de Convívio e Cultura de Prado a ser uma instituição cada vez mais respeitável!!!


Passa a palavra. Informaticamente falando reenvia o mail que porventura recebeste...

2 comentários:

No gume disse...

A Vaca já está comprada...
Tal como prometido trata-se de um exemplar de uma das diversas raças autóctones portuguesas - a Raça Maronesa!


Raça Maronesa

SOLAR

Delimita toda a região serrana do Marão: Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Murça, Mondim de Bastos, Ribeira de Pena, Alijó e Sabrosa.

PASSADO

As referências mais antigas acerca do bovino Maronês datam de 1835.
Esta raça era conhecida pelo nome de vacas molares de Trás-os-Montes, algumas delas davam 14 litros embora a média fosse de 7 a 10 litros e o seu leite tinha uma alta percentagem butirosa óptima para o fabrico de queijos e manteiga.
Durante muito tempo apareceram alguns escritos a afirmarem que a raça Maronesa era um cruzamento de Mirandês e Barrosã, devido aos seus solares serem próximos. A raça Maronesa era considerada uma sub-raça.
Hoje o Maronês é considerado uma raça porque no seu aspecto étnico se apresentar como há 100 anos atrás, quando se registou pela primeira vez as suas características.
A sua principal função era o trabalho nos terrenos das serras.

PRESENTE

Hoje, parece-nos que o verdadeiro solar do Maronês não sofreu deslocação sensivel, podendo acrescentar-se que este gado é ainda, por assim dizer, o único representante das raças bovinas de trabalho e talho nos concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Mondim de Basto, Vila Real, Sabrosa, Alijó e Murça, nos quais, à excepção deste último, o número de fêmeas tem forte preponderância sobre o de machos, facto que define a região como área de criação da raça, ou seja, o seu solar. Dos produtos aí obtidos, a quase totalidade das fêmeas são recriadas com vista à renovação dos efectivo de reprodução, ou abatidas para consumo na região, em idade variável, geralmente à desmama, enquanto aqueles machos que não são consumidos nos centros de criação, naquela fase, se dispersão, em número mais ou menos representativo, pelos concelhos de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Vila Flor, Amarante, Baião, Felgueiras, Marco de Canavezes, Lousada, Boticas, Chaves, Mesão Frio, Montalegre, Régua, Santa Marta de Penaguião, Valpaços, Armamar, Lamego, Moimenta da Beira, S. João da Pesqueira e Tabuaço, concelhos que correspondem à área de dispersão do Maronês, onde uns são recriados e ensinados para substituir os bois de trabalho de idade mais avançada ou, menos frequentemente, enviados ao matadouro depois de recriados.

PERSPECTIVAS FUTURAS

Realmente a sua extraordinária rusticidade e poder de adaptação a uma das regiões mais agrestes do nosso país que tem por cenário as serras do Alvão e Marão e a facilidade com que se desloca nos terrenos mais ásperos e acidentados da região onde está implantado o seu centro de criação. Levam-nos a pensar que a Maronesa entre as nossas raças de trabalho, será a última a desaparecer ou talvez uma das poucas a sobreviver a sua importância pode aumentar. Se for generalizada e intensificada a prática que alguns criadores seguem de tirar das vacas em lactação algum leite habitualmente para seu consumo ou outros destinos.

UTILIZAÇÃO DA RAÇA

A raça Maronesa é explorada na produção de trabalho e carne, sendo esta resultante do abate das crias disponíveis e dos animais refugados.
As fêmeas que não são precisas na substituição das vacas velhas são vendidas, mas em número reduzido

No gume disse...

A senha premiada com o "poio" foi a senha nº 235, pertencente ao Sr. Manuel Gomes. Este senhor teve uma sorte "de merda" (desculpem o termo, mas foi o que aconteceu), além de que teve "uma vaca do caneco!"