Há coisas acerca das quais simplesmente não vale a pena falar ou simplesmente dispensar algum tipo de comentário. Porém, se analisarmos os últimos acontecimentos dos quais eu fui um dos protagonistas (neste caso vítima), podemos retirar algo de positivo deste episódio triste, repugnante e cobarde da parte de quem o encetou.
O CCCP na sua existência tem sofrido altos e baixos, neste momento creio que estamos num dos pontos mais da história desta associação, prova disso são as actividades e obras que temos desenvolvido e levado a efeito.
Tal como acima referi, o dito episódio só vem comprovar o nosso bom momento, pois vem confirmar que agora mais que (talvez) nunca quem não simpatiza com o CCCP (seus associados e simpatizantes), sente-se estupidamente incomodado, revoltado e incapaz de deter a nossa caminhada para o sucesso, de tal forma que a única forma que encontra para nos “tentar” desestabilizar ou demover das nossas intenções, é recorrer a ameaças e ultimatos, acusas e ofensas cobardes.
Como principal visado nos últimos acontecimentos, dos quais saí com algumas mazelas físicas, não me sinto minimamente intimidado. Aliás, senti por parte dos associados e principalmente por parte da direcção e de quem tem poder de decisão, um enorme apoio e sentido de união que bastante me sensibilizou (sinceramente).
É caso para dizer que temos andado a “colocar o dedo na ferida”, mas bem vistas as coisas alguém anda a ficar com o dedo em ferida…
Este é o tipo de provocações de que me podem acusar, pois agressões físicas nunca foram o meu estilo, nem tenho “cabedal” para essas coisas, além de que a minha mentalidade e educação não me indicam que esse seja o caminho e forma correctas para tratar qualquer tipo de quezílias.
Nunca foi minha intenção, quando assumi a função que tenho vindo a desempenhar nesta casa, vir a conquistar inimizades, bem pelo contrário. Quero com isto dizer que quem se considerar meu amigo, tem sempre tempo de se redimir e numa segunda oportunidade demonstrar que o CCCP é um local de criar e cimentar amizades.
Vila de Prado, 21 de Fevereiro de 2008.
O sócio, Manuel Gonçalves
(o vosso amigo Nelinho)
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